segunda-feira, 24 de novembro de 2014

CUIDAR, MAS SEM DESCUIDAR-SE!

É muito difícil para uma pessoa assumir cuidar de alguém que se tornou dependente. Essa dificuldade já começa pela própria decisão. Muitas vezes a pessoa “se torna” cuidador aos poucos, sem perceber de fato esse movimento. Outras vezes se vêem “obrigadas” (moralmente, financeiramente, ou por amor simplesmente) a tomar essa decisão. Cuidar de alguém traz muitas repercussões. É uma responsabilidade muito grande e para enfrentá-la é preciso conhecer um pouco sobre como fazer isso da melhor para quem é cuidado e para si mesmo. Quem cuida, muitas vezes abre mão dos próprios sonhos, estilo de vida, rotina e até amores. Não conhecer o que envolve cuidar de alguém, conhecer a doença que acomete essa pessoa ou mesmo ser somente o processo de envelhecimento, com o passar do tempo, se a pessoa não procurar orientação para lidar com a situação de ser um cuidador, pode desenvolver sintomas do que pode ser conhecido como “síndrome do cuidador”. Muitas vezes torna-se depressivo, amargurado e com diversos sentimentos de culpa. Os sintomas mais comuns são: • Esgotamento emocional; • Cansaço físico constante; • Alto nível de estresse; • Irritabilidade; • Pessimismo; • Baixa auto-estima; • Agressividade; • Mudanças bruscas de humor; • Dificuldade de concentração e memória; • Desenvolvimento de vícios como abuso de álcool e medicamentos; A primeira atitude a tomar é aceitar e entender o fato de que é um cuidador. Ao assumir isto, buscar conhecer o que acontece com aquele que lhe é dependente. No caso de um cuidador de idosos, entender o processo do envelhecimento, a perda de capacidades físicas e psíquicas. E se ele possuir outras doenças psiquiátricas ou neurológicas, entender como são os sintomas, como é a evolução dela, e principalmente as alterações no comportamento da pessoa. A partir do momento que começamos a entender melhor o que acontece, com as reais necessidades e limitações daquele que é cuidado, conseguimos lidar melhor com a situação. Não adiante exigir que o idoso “lembre” de certas coisas: sua memória recente é afetada no processo de envelhecimento. Entender que o idoso “desconta seus sentimentos ruins” especialmente em quem fica ao lado dele (escuto sempre frases do tipo: não entendo o por quê que ele me xinga, sempre fala que o outro faz melhor, se trato ele com tanto carinho e amor). Isso é um exemplo de comportamento normal do idoso – ele desconta por que sabe, de alguma forma, que esta pessoa irá ficar sempre ao lado dele. O cuidador deve aprender a lidar com essas particularidades. Quem cuida deve aprender a confiar em outras pessoas para auxiliá-lo nessa tarefa. É normal ter sentimentos de angústia, medo, insegurança, culpa. É como se a pessoa sentisse que se ela sair de perto, descansar um pouco, fazer uma viagem para relaxar ou mesmo sair uma tarde para conversar com amigos, algo de ruim irá acontecer ou que somente ele sabe cuidar direito e o outro não vai conseguir. O cuidador PRECISA desses tempos, precisa ter espaço para uma vida pessoal, independente daquele que ele cuida. É muito comum que depois que o idoso vem a falecer, o cuidador perceba que não tem uma vida de fato sua. As angústias, amarguras e frustrações começam a ser descarregadas em outras pessoas e situações. Tendem a buscar outras coisas para se apegar e responsabilizar pois sentem dificuldade de encontrar seu próprio caminho. Portanto, se assumiu cuidar de alguém, não deixe de se cuidar! Você não está sozinho. Busque orientação e auxílio para esta tarefa que exige muita dedicação, carinho e principalmente amor.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Comportamento de vício

O que é o vício? Será que você é viciado em alguma coisa? Saber reconhecer o que é o vício é fator fundamental para conseguirmos identificar se nos tornamos viciados em algo ou mesmo em algum modo de agir. Vício é um comportamento repetitivo que como conseqüência resultará em algo prejudicial, negativo. Em um primeiro momento, essa repetição da ação pode proporcionar prazer, mas, posteriormente, ocasionará algum dano, físico e/ou psicológico. É possível desenvolvermos vícios dos mais variados tipos. Aqueles mais conhecidos como: vício em bebidas alcoólicas, jogo, cigarro, drogas lícitas (como remédios) e ilícitas (como cocaína, crack), sexo, internet, e vícios considerados mais bizarros como por exemplo: comer terra, arrancar cabelos. Outros vícios comuns são os psicológicos como: ter que verificar diversas vezes se trancou a casa, lavar inúmeras vezes as mãos com medo de contaminação por germes e bactérias, somar todos os números placas de carro. O importante é identificarmos quando estamos viciados em algo. A partir desse momento conseguimos iniciar um tratamento adequado. É um tratamento difícil porque o ciclo do vício envolve prazer imediato. Pode começar a ser percebido quando começamos a “sofrer”, a “ficar angustiado”, até mesmo com dores pelo corpo e outros sintomas físicos se não realizarmos aquele comportamento desejado. O sofrimento pode chegar a ser tão forte que paralisa. Não se consegue fazer mais nada antes de repetir aquele comportamento. O vício está ligado a ANSIEDADE. É como se quiséssemos “descarregar” a ansiedade sentida por alguma outra coisa. Esses comportamentos podem ser classificados como Transtornos Obsessivos Compulsivos: obsessivos por conta dos pensamentos repetitivos e compulsivos pela necessidade de repetir esses comportamentos. No caso de vícios relacionados a substâncias, eles recebem classificações e tratamentos específicos para cada uma delas. Também é necessário saber que é possível desenvolver vícios com mais facilidade se já existem casos com parentes próximos – componente genético. Também existem pessoas que entram em contato com certas substâncias e se viciam imediatamente como outras demoram mais. Portanto, vício não é só uma questão de “escolha errada”. Ninguém sabe como o seu corpo vai reagir ao tomar contato com substâncias com potencial para viciar. Qualquer um pode, algum dia estabelecer um comportamento de vício. Esses comportamentos têm influências sociais, psicológicas e biológicas. A partir do momento que o vício é identificado, devemos começar o tratamento o mais rápido possível. Quanto mais tempo demoramos, mais o comportamento vai se cristalizando e ficando cada vez mais difícil a reversão. O tratamento é difícil por conta de que este comportamento dá prazer a pessoa. Quando iniciamos a retirada dele, lidamos com aspectos depressivos, frustrações, angustias que estavam sendo anestesiadas, escondidas. Não tratando, a pessoa começa a se prejudicar tanto fisicamente quanto psicologicamente e socialmente. Começa a deixar de viver uma normalidade para ter que repetir aquela ação, e com o passar do tempo isso vai se intensificando. Torna-se cada vez mais “preso” ao vício. A batalha não é fácil. É sofrida e necessita de muito apoio, vontade, entendimento e aceitação do erro que é o vício. Pode necessitar de medicamentos para suportar a abstinência, a falta do vício e terapia psicológica para realmente MUDAR esse modo de agir e “curar” as reais causas desse sintoma vício. Kely C. Schettini

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O que te interessa?

Como funciona o nosso interesse? O que faz interessarmo-nos por uma ou outra coisa? O interesse é uma determinação psíquica ligada a várias instâncias da nossa mente. Inevitavelmente o interesse é ligado ao juízo, sendo assim, aquilo que nos interessa pode trazer benefícios ou causar mal. Também definir o que nos interessa vai delimitar facetas da nossa condição moral. O interesse é diferente da motivação, ele vai além dela. A motivação é a força que nos move. O interesse já envolve uma escolha, o empenho, força de vontade, em função de um objetivo. O interesse é a capacidade que faz as descobertas acontecerem, o mundo evoluir, mas se o interesse não for bem usado, pode nos machucar ou mesmo nos destruir. A curiosidade em responder as questões é que faz e fez as pessoas pensarem e agirem buscando compreender e modificar o mundo conforme aquilo que desejam. Na sua composição, aquilo que nos interessa sempre envolve o valor que damos a uma questão, por que ele está diretamente ligado a função mental do juízo crítico. Para entender como o interesse é despertado nas pessoas, citarei algumas áreas para exemplificar a situação. No caso da educação, vemos e ouvimos muitas discussões entre os professores para despertar o interesse em seus alunos nas matérias e temas apresentados. Nesse âmbito, é mais simples conseguir isso trazendo questões atuais, do cotidiano do aluno, para que a informação transmitida faça sentido para ele. Deste modo é mais fácil ele perceber o valor daquela informação. Em física, química, biologia, os alunos gostam muito das feiras de ciências por conseguirem se envolver com a matéria, testando em experimentos práticos as teorias apresentadas. Na educação de adultos, vemos aulas de português e matemática descrevendo situações do cotidiano dessa pessoa. Vemos o bom exemplo da educação experimental trazendo muitos benefícios por conseguir despertar-lo. O Interesse está ligado ao prazer. O prazer é o motivador que nos fará buscar algo que possa ser satisfatório. Sendo assim, na educação, resolver problemas que “façam sentido na vida do aluno” torna-se prazeroso para ele e o fazer permanecer interessado no tema. Em um espectro psicológico maior, o interesse está totalmente ligado em como formamos nosso caráter. Aquilo que nos interessa pode determinar o limite de sermos uma pessoa ética ou não. Como já disse, nossos interesses estão diretamente ligados aos valores que damos as situações. O interesse individual pode ser positivo quando buscamos melhorias e crescimento sem prejudicar aquele que está a nossa volta. Quando você deseja algo, você deve perceber os limites dessa ação. Buscar algo a qualquer custo, certamente causará mal à outras pessoas. Nas amizades vemos isto de diversas maneiras como: a pessoa se aproxima da outra por gostar dela e desejar a sua amizade. Isto é um interesse positivo; agora se a pessoa se aproxima de alguém para conseguir se aproximar de uma outra pessoa, sem valorizar a primeira, pode simplesmente estar USANDO esta primeira. Quando a pessoa “faz amizade” com outra de fora da cidade só para conseguir ter onde ficar (amigo hotel), quando cria esse vínculo com alguém só por que ela tem carro (amigo táxi) ou por aquele que traz benefícios financeiros (amigo caixa eletrônico) são interesses num aspecto negativo. No interesse individual, devemos buscar temas que nos faça crescer, evoluir dentro de uma ética. O importante é não ultrapassar o limite da outra pessoa, o respeito. Buscar aprender sempre, ter a nossa mente aberta a um mundo que não se limite ao nosso ego. Devemos também aprender a diferenciar o que são questões de interesse particular e interesse público. Quando a pessoa exerce um papel que representa outras pessoas, ela não deve se apegar ao que é interessante pessoalmente mas ao que interessa a maioria dos que ela representa. O bem comum é o valor que deve estar envolvido nas escolhas daquilo que é interessante ao público. Esse conceito do que é público permeia tanto cargos como gerentes, diretores empresariais assim como aqueles que estão envolvidos politicamente. Sempre que represento outras pessoas, o meu desejo, o meu ego não é a primeira instância a ser satisfeita e sim o desejo da maioria / daquilo que represento. Portanto, o interesse é algo que deve ser olhado com muito empenho. Nem tudo que é estimulante e motivador, deve ser transformado em objeto de interesse e assim desenvolvido. Nem tudo o que desejamos nos é permitido realizar. Repense seus interesses e objetivos, veja quais estão fazendo você evoluir como pessoa. Veja se você não está desperdiçando tempo, energia em algo que não tem valor de fato. Não use o interesse à te prejudicar ou prejudicar outras pessoas. Evolua sempre! A psicologia está aqui para nos ajudar!

Quando a dor é só tristeza ou depressão

Muitos falam em depressão, mas você sabe reconhecer quando alguém ou mesmo você possa estar em depressão? A depressão é uma doença séria, muito difícil de ser tratada. A pessoa parece sempre estar cansada, com olhar “parado”, triste, pensamentos melancólicos, o seu cuidado com a aparência diminui. Descreve constantemente vários sintomas físicos como dores pelo corpo, na cabeça, sem forças para nada. Fala que sente um “aperto no peito” e que não sente mais esperança na vida. Sua auto-estima fica rebaixada, não tem vontade de se arrumar, sair de casa e, por vezes, não tem nem vontade de tomar banho. Sentem-se incompetentes, sem valor e costumam sentirem-se culpados por tudo. O principal fator que a depressão “tira” da pessoa é a VONTADE. Ela não sente mais vontade de fazer nada e ao mesmo tempo sentem-se ansiosas e angustiadas por isso. Possuem uma tristeza profunda, seu sono e alimentação se alteram e seu desejo sexual diminui. A pessoa deprimida pode ter idéias freqüentemente relacionadas ao suicídio. O deprimido na verdade não quer morrer, mas sim “matar” aquela dor sentida. Pensa que só com a morte que esses sentimentos irão acabar. É uma dor profunda, uma “dor na alma”. Devemos diferenciar a depressão da tristeza. Podemos ter muitos desses sintomas depois de situações traumáticas, quando vivemos grandes perdas como um amor não correspondido ou mesmo um luto. A diferença é que com o passar do tempo, na tristeza esses sentimentos vão diminuindo e na depressão não. A tristeza é NORMAL enfrentarmos, a depressão é uma doença a ser tratada. A doença pode ser desencadeada não só por fatores psicológicos, mas também por alterações hormonais, uso de drogas permitidas (como alguns tipos de remédios e álcool) ou drogas ilegais (como cocaína). Ela deve ser tratada corretamente por um médico com medicamentos e terapia. Os medicamentos vão equilibrar o organismo e aliviar os sintomas. A terapia vai desenrolar os nós do pensamento que estão alimentando esses sentimentos. Não adianta nada as pessoas ao redor ficarem falando, exigindo que a pessoa mude. Por mais que ela diga que quer mudar, que vai tentar, dificilmente consegue fazer isso sem o tratamento adequado. Os sintomas de incapacidade acabam aumentando. Frases ditas como “quando eu tiver vontade eu consigo” nunca acabam sendo concretizadas, pois essa vontade nunca vem. Como já disse, a vontade é a primeira atitude a desaparecer em que está em depressão. As pessoas esquecem que o cérebro é um órgão como qualquer outro do nosso corpo e que as doenças que acometem este órgão alteram o humor, com a capacidade de se relacionar com o mundo e com as outras pessoas. A depressão é uma doença e deve ser tratada com toda sua profundidade. É bastante difícil quem nunca enfrentou uma depressão entender o que o deprimido sente, portanto quem está ao lado de alguém que está sofrendo desta doença, tenha a delicadeza necessária para acolher essa dor e ajudar a tratar. Saiba que muito do que é dito e feito, é influenciado pela doença e por isso a pessoa deve ter o tratamento especializado o quanto antes. Todos que estão à volta do deprimido acabam sendo, de certa forma, atingidos por ela também. Tenha calma, muito amor e carinho. Busque a ajuda especializada que a melhora é conquistada. Mesmo que o deprimido não acredite nisso, a depressão tem cura! Kely C. Schettini

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Posso confiar em você?

Existem pessoas que apresentam medo, dificuldade em confiar em outras pessoas. Essa desconfiança pode acontecer depois de episódios, fatos decepcionantes, frustrações com as atitudes de outras pessoas e em alguns casos, através do medo de perder suas posses, posição ou poder. Conviver com esse medo, com essa desconfiança dos outros é muito prejudicial. Faz com que todas as suas relações sejam comprometidas. Relações estas que podem acontecer em alguma esfera como: trabalho, amor, amizade, família, escola ou até mesmo em todas elas. Essa desconfiança pode ir se agravando até desenvolvermos pensamentos paranóides em relação a tudo e a todos, podendo chegar a ser uma doença como a Pistantrofobia – que é o medo excessivo de confiar nas pessoas, ou, o Transtorno de Personalidade Paranóide – desconfiar de tudo e de todos, imaginando que sempre as pessoas possam lhe fazer algum mal. Realmente, hoje está mais difícil adquirir essa confiança nas pessoas pois vivemos em tempos onde existe a evidente perda de princípios, valores morais, respeito, ética. Mas não podemos sucumbir a isto. Vivemos em sociedade e devemos aprender a lidar com estas situações. Nossas idéias não podem ser baseadas nos nossos medos. Medos são reações normais frente às ameaças. Devemos identificar a real necessidade de alimentá-los ou não. Devemos saber analisar as SITUAÇÕES REAIS, seus prós e contras, seus benefícios e perdas. Todas as situações possuem estes dois lados. Devemos SABER CONFIAR! Confiar não é imaginar que nada possa dar errado numa relação! Não existe como prever ou acreditar em uma situação perfeita. Ter a consciência que pessoas podem errar e não nos iludir é o que nos garante lidar da melhor forma com as situações. Quando nos apaixonamos, muitas vezes idealizamos a pessoa e perdemos o contato com o que realmente ela é, com qualidades e defeitos. No trabalho, idealizamos colegas, chefes e passamos a não perceber que somos mais um na organização. Ou começamos a pensar que todos possam “querer nos derrubar”, que estão contra, não enxergando que podem ser úteis e ajudar. Aprender a viver em sociedade é saber considerar que as pessoas não são perfeitas, mas também não são totalmente ruins. É saber identificar quem vale a pena continuar junto na nossa caminhada ou devemos nos afastar, pois mais nos prejudicam do que nos ajudam a crescer. Devemos parar de nos iludir com um mundo perfeito, utópico, e viver construindo relações verdadeiras, analisando a realidade dos fatos e não nos baseando em idéias apaixonadas ou medos sem fundamento.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Dica de psicologia 14

Não faça da loucura do outro loucura sua! Isso serve para loucuras em amor, dores, frustrações, ideologias, amizades... Saiba diferenciar o seu EU das demais pessoas. Saiba diferenciar o que você pensa e sente do que os outros pensam e sentem. Desenvolva as suas opiniões, o seu EU.

Dica de psicologia 13

Temos todos os sentimentos dentro de cada um de nos... Amor, inveja, ódio, afeto, raiva, compaixão, ciúme... Evoluir consiste não em nega-los mas em como lidamos com cada um deles!

Dica de psicologia 12

Existem coisas desnecessárias de se pensar. Proíba-se de pensar naquilo que só te causa stress, ansiedade, depressão e não tem solução ou não depende de você. Aprenda a selecionar o que é realmente vale a pena! 3691Curtir · · Promover · Compartilhar

Dica de psicologia 11

Nossa mente pode criar mais pedras do que as que existem realmente em nosso caminho. Observe se você não está tropeçando em pedras criadas por você mesmo...

Dica de psicologia 10

Aquele que permanece, necessita, ficar falando da vida alheia demonstra a quanto a sua própria vida é desinteressante e demonstra uma auto-estima rebaixada.

Dica de psicologia 9

Medo demais nos bloqueia, medo de menos nos coloca em perigo; um pouco de ansiedade nos motiva, seu excesso nos estressa; um pouco de humor deprimido nos humaniza, em demasia nos aprisiona... O segredo de viver bem não é desejar não sentir as emoções é saber como sentir cada uma delas...

Dica de psicologia 8

busque conhecimento e sabedoria sempre. Em tudo podemos aprender. Quanto mais observamos, escutamos e conhecemos vamos nos tornando mais sábios e só assim os sofrimentos se amenizam... e detalhe... CONHECIMENTO é uma coisa e SABEDORIA é outra... e de nada vale CONHECIMENTO sem ter sabedoria!

Dica de psicologia 7

Ninguém é totalmente bom. Se você se acha totalmente bom está comentendo um grande erro. Negar as nossas "coisas ruins" acarreta em não saber controla-las e até mesmo resolvê-las .

Dica de psicologia 6

Cuidado ao tomar as decisões. Busque sempre a maior quantidade de informações, pois toda decisão tem ganhos e perdas e certamente teremos que enfrentar o LUTO e as CONSEQUÊNCIAS pela decisão preterida.

Dica de psicologia 5

O pior de não querer enxergar a verdade e conviver com a ilusão da mentira é que a verdade, vindo à tona, você terá que lidar com todas as dores e frustrações causadas pela sua atitude.

Dica de psicologia 4

O passado deve servir sempre como aprendizado e nunca como prisão. Viver preso a acontecimentos, angústias até mesmo momentos felizes, não nos deixa viver o hoje e nos tira qualquer possibilidade de crescimento...

Dica de psicologia 3

As pessoas estão confundindo quantidade de comportamentos iguais, de faltas sofridas, com normalidade. Quantidade não é condição. Por exemplo: ficar horas na fila do banco " é normal", ter falta de condições de saúde, hospitais, médicos, é normal... Pagar super caro, bem acima de um valor real, é normal... Dar shows histéricos ou estar em depressão, é normal... NÃO, ISTO NÃO É NORMAL!

Dica de psicologia 2

Por diversas vezes ficamos acorrentados a "ganhos secundários" que são menores do que o mal que estamos causando a nós mesmos. Por exemplo: ficamos doentes para receber atenção de alguém.... nos sujeitamos a agressões e ofensas para receber um sinal de que seríamos importantes no relacionamento ou até mesmo no trabalho... Sempre, o "ganho secundário" dessas situações, tem valor menor do que o sofrimento para obtê-lo. Isso nunca vale a pena!

Dica de Psicologia 1

Antes de fazer uma crítica a alguém, observe se esta critica é construtiva ou baseada em seus sentimentos de inveja e frustrações. Pois todos temos defeitos...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

ALIENAÇÃO

Quando estamos falando em mente humana, em sentimentos, em percepção, temos que entender uma das ações do nosso pensamento que é a ALIENAÇÃO e suas repercussões. A palavra alienação no âmbito psicológico, significa uma espécie de perda de consciência, perda do contato com a realidade das situações. Porém, podemos dizer que existem “graus e tipos” de alienação. A total perda do contato com a realidade é comumente chamada de “loucura”. Quando a pessoa não consegue mais viver no mundo real, criando uma realidade paralela, um mundo somente dela. Mas, não precisamos ser “LOUCOS”, como no jargão popular, para estarmos parcialmente alienados. Podemos viver alienados em situações da nossa vida, em relacionamentos, no que diz respeito à coletividade, a política, ao dinheiro ou mesmo a sua saúde. Nos relacionamentos, estarmos alienados é quando não queremos ver realmente que a pessoa é. Não queremos nos confrontar com seu jeito de ser ou de nos tratar. Às vezes não queremos ver que o relacionamento já acabou e ficamos insistindo e nos apegando pequenas situações que distorcemos para mantermos a IDÉIA de um relacionamento. Não querer enxergar essa realidade muitas vezes nos torna vítimas de agressores, de pessoas que destroem o nosso EU, a nossa auto-estima, os nossos valores, submetem-nos a situações que nos envergonham ou que nos limitam na vida. No que diz respeito à coletividade, alienação pode aparecer como não perceber que jogar lixo na rua leva ao entupimento de bueiros, enchentes. Não perceber que este mesmo lixo, pode ser reciclado e transformado, gerando renda para outras pessoas assim como diminuição da poluição do solo e rios. Que não economizar água quando escova os dentes ou quando lava a calçada, colabora com a falta de água. É não cuidar do seu quintal, cortando o mato ou tirando recipientes que acumulem água, aumentando a infestação de bichos e doenças. Na questão política, estar alienado faz com que estejamos submetidos a governantes que não agem de forma correta. Não saber que temos muitos direitos que não são respeitados e, assim, sofrer todas as conseqüências disso, como não ter assistência a saúde adequada, segurança, educação, ruas e estradas pavimentadas, e muitas outras. É pagar cada vez mais impostos e não perceber para onde vai todo esse dinheiro, sendo que as melhorias para todos não estão sendo realizadas. Estar alienado com sua saúde é não querer fazer exames de rotina, não tomar medicamentos que já foram prescritos adequadamente, achando que nada acontecerá, sofrer de uma doença e não buscar o tratamento. Sendo assim, podemos perceber que quanto mais não queremos perceber nosso mundo, nossas ações, nossos sentimentos, os sentimentos dos outros, mais estaremos perdendo o contato com a realidade e colhendo as conseqüências dessa “loucura”. Estar alienado é querer se ENGANAR e sentir todo o sofrimento causado por isto! Para sermos felizes, devemos cada vez mais buscar a realidade, a verdade, pois só assim crescemos e nos tornamos pessoas melhores, mais seguras e conscientes do que a vida nos proporciona. Busque, a partir de hoje, uma vida nova, vivendo dentro da realidade e podendo colher os deliciosos frutos desse crescimento. Faça um ano novo de verdade!